terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Como os políticos impedem o povo de julgá-los corretamente !


Inicío o meu enfoque, com uma pergunta, que desnuda toda a malandragem da classe política. Você acha justo, que um candidato a Presidente, Governador ou Prefeito, tenha 9 minutos para aparecer na Televisão, no Guia Eleitoral, enquanto o outro tem apenas 49 segundos? Isso é correto? Isso é decente? Isso é honesto? Pois é verdade!

Como então, esses políticos conseguem montar essa farsa, essa malandragem para enganar o povo, antes mesmo da eleição, para se perpetuarem no Poder? Vejam só, aprovaram uma lei, lá em Brasília, estabelecendo, que o tempo de televisão dos cargos de Presidente, Governadores e Prefeitos, basicamente será dividido pelo número de Deputados Federais, que cada Partido tem na Câmara dos Deputados.

Se um determinado partido, tem 90 deputados enquanto o outro tem apenas 4, o tempo de Televisão e Rádio, para o cargo majoritário, será dividido com essa proporção. Um absurdo, o que é que uma coisa tem a ver com a outra, absolutamente nada, pura malandragem, para impedir o julgamento correto pelo povo.

Tem mais. Uns partidos se juntam com outros, nas caladas da noite, mediante transações espúrias e indecentes, que a sociedade nunca toma conhecimento, para aumentar ainda mais, o tempo de um determinado candidato na televisão e no rádio.

Como é então, que um candidato, com apenas 49 segundos de televisão, pode expor as suas ideias, quando o outro tem 9 minutos? Se o Guia Eleitoral tem 30 minutos, esse tempo deve ser dividido igualmente para o número de candidatos. Se tem 6 candidatos, cada um, terá 5 minutos. Se são, apenas 5 candidatos, o tempo de cada um, será de 6 minutos. Essa é a forma correta de distribuição do tempo de televisão. Mas, a esperteza, a falta de lealdade da classe política com o povo, começa, como vemos, bem antes da eleição. Se eles, agem assim antes da eleição, imagine depois de eleitos.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Por que os Prefeitos, os Governadores e os Presidentes da República são contra CPI ?


A resposta é simplória, é porque todos, sem exceção, são cúmplices e coniventes com a desonestidade que ocorre nas suas administrações. Não há, de fato outra resposta plausível. O Chefe do Executivo de qualquer nível, deve prestigiar o papel das CPI'S, pois esse, é de fato o grande papel do Legislador, o de fiscalizar a administração pública. Não é correto um Prefeito, um Governador ou um Presidente da República, usar a máquina governamental para inibir a ação fiscalizadora de um Parlamentar. Quando isso ocorre, é porque o governo é corrupto, desonesto e devem ser afastado do Poder, não só o Chefe do Executivo como de resto, todos os Parlamentares "lagartixas" que se acovardaram diante da instalação de uma CPI. De que forma devem ser afastados da vida pública? Na eleição seguinte pelo povo, esse sim, deve ser o grande Juíz dessa situação. Agora, quando o eleitor, se passa para vender o seu voto por R$30 ou 40,00 a situação se complica com o envolvimento generalizado com a corrupção.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A criminalidade não se resolve só com polícia.


A criminalidade em nosso Estado e em nosso País, tem história de descaso com o crescimento desordenado da população brasileira. Com efeito, a Alemanha passou 400 anos para duplicar a sua população, no entanto, aquí no Brasil, todos se lembram, que na Copa de 1970, "cantava-se 90 milhoes em ação pra frente Brasil". Hoje, apenas 39 anos após, o nosso País possui 190 milhões de habitantes. Quando eu vou, nas favelas e casas humildes o que o povo pobre mais me pede, é uma ligação de trompas. A classe média e alta, essas têem condições de limitar a quantidade de filhos, não só pela condição financeira, como de resto, pelas condições educacionais. Assim, com esse crescimento desordenado, nas camadas mais pobres da nossa sociedade, temos em consequência a mão de obra ociosa, e todos nós sabemos, com a mente desocupada, teremos a "Oficina do Demônio". A fora esse fato primordial, temos o mal exemplo de grande parte da classe política, especialmente do Senado Federal, que por ser a Casa Legislativa mais alta, é exatamente a mais corrupta, com escandalos jamais vistos na história republicana que se perpetuam e se sepultam num desrespeito sem precedentes. O pobre, desempregado, vendo diariamente esses maus exemplos desfilarem nos noticiários, sem punição, sentem-se também no direito de assaltarem os cidadãos de bem, indefesos e jogados a própria sorte. Esse grave problema, não se resolve com polícia, mas sim, com políticas públicas inclusive educacionais com a orientação espiritual nas televisões, nos rádios, em horários nobres com inserções nas novelas e nos jornais de grande audiência, onde sacerdotes, pastores, professores que tenham forte poder de persuasão, possam em apenas dois minutos, mostrar ao delinquente iminente, que o crime não compensa e mostrar as cadeias superlotadas. A criminalidade decorre de estado de espírito, que tem que ser bem solidificado para enfrentar o a vontade de delinquir. Voltarei ao assunto em outros comentários, pois, isso só, ainda não basta, é apenas um caminho.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Início de Corrupção no Processo Eleitoral nas Capitais


O sujeito para se eleger para um cargo legislativo, basta uma caneta e o talão de cheque. Funciona da seguinte maneira: O candidato manda fazer uma pesquisa para saber na cidade quem é quem, ou seja quem tem o poder de infuenciar o eleitor a votar. Identificado o elemento, que nas capitais são chamados de "líderes comunitários", mandam chamá-lo e oferecem uma quantia de aproximadamente R$ 150 a 200,00 reais por semana, para que o contratado saia de casa em casa, cadastrando os seus eleitores, para receber do candidato a importância de R$ 30,00 no dia da eleição, para votar naquele candidato. Fechado o círculo, aquele'"lider comunitário"poderá, dependendo do seu poder de convencimento, arregimentar uns 200 a 300 votos. O índice de acerto gira em torno de 70 a 80%, haja vista que, em alguns casos o eleitor", vende o seu voto a dois ou três candidatos. Terminado o pleito eleitoral, indaga-se, que compromisso tem o candidato eleito com os eleitores ? Absolutamente nenhum, por isso, os eleitores costumam dizer que os políticos só procuram o eleitor na véspera da eleição. De fato isso é verdade, porque para esse tipo de eleitor, que diga-se de passagem é a grande maioria, tudo que o político fizer, é esquecido, somente valendo o dinheiro para o dia da eleição. Desse modo, o ciclo vicioso tende a continuar assim. Aquele que comprou o mandato, de fato nada deve aos eleitores, porque ele comprou e pagou. O mandato daquele que se elegeu dessa forma, vai servir para juntar novos recursos com o fim de garantir a sua reeleição.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

LIXO, UMA VERGONHA NACIONAL, FONTE INESGOTÁVEL DE ROUBALHEIRA.


De fato, nos últimos anos o que se tem visto é uma locura desenfreada dos políticos e administradores públicos pelas "licitações" fajutas do lixo. Por que isso desperta tanto interêsse na classe política ? Porque simplesmente é uma porta aberta para a roubalheira. Como funciona? Chegando perto das eleições, os donos de empresas que fazem a coleta do lixo, financiam pelo caixa 2, as campanhas dos políticos que têem chance de vencer, com o compromisso de assumir a coleta do lixo ou de se manter no serviço, se já vinha operando. Por que é fácil de roubar ? Quem vai pesar o lixo coletado no dia, no mês e no ano ? Quem vai fazer o boletim de apuracão das toneladas recolhidas ? Como se vê, é uma porta escancarada para a roubalheira, não só dos candidatos, como de resto, pelos administradores públicos. Por que então ninguém tem interêsse em estadualizar a coleta do lixo como ocorria anteriormante ? Porque, dá de fato, dá mais trabalho em administrar esse serviço com servidores públicos, do que privatizar . Com a estadualização ninguém rouba, mas, na privatização a roubalheira é desinfreada. Nas rodas políticas o que se houve com frequência é que o prefeito tal e qual recebe R$ 500,600,700 mil e até mais, por mês para manter a firma no comando da coleta. A população e o TCE, precisam se conscientizar dessa situação, para por um fim, nessa ladroagem desinfreada.

sábado, 8 de agosto de 2009

O SUPLENTE DE SENADOR, DEVE SER O SEGUNDO MAIS VOTADO NA ELEIÇÃO



É lamentável sobre todos aspectos, o comportamento do segundo suplente de Senador do Rio de Janeiro, hoje presidindo o Conselho de Ética do Senado Federal o sr.Paulo Duque, ao determinar o arquivamento de todas (11) representações que foram procoladas par diversos Senadores contra o presidente da Casa, o Senador e ex-Presidente da República José Sarney. O ridículo argumento apresentado pelo referido Senador (eleito sem voto pessoal), foi o de que as denúncias estavam sendo amparadas unicamente por material jornalístico. Ora, isso já era o bastante para que fosse instalada uma investigação a respeito das denúncias formuladas formalmente por escrito e devidadente protocoladas no Senado Federal. O posicionsanamento desse Senador, agride inclusive aos demais Membros do Conselho de Ética, porque sequer foram ouvidos, e muito menos chamados a opinar. Foi apenas, uma decisão monocrática que não atende em hipótese alguma ao sentimento da sociedade e muito menos de qualquer jurista. Infelismente, esse Senador Paulo Duque, de fato não deve explicação a sociedade porque ele está alí por um arranjo de composição de chapa do Senado do Rio de Janeiro. Ele deve, esse arranjo ao Governador do Rio de Janeiro, que colocou o nome dele para compor a chapa, daí a sua falta de compromisso coma sociedade. Essa história de ter dois Suplentes de Senador é uma excrecência que precisa rápidamente ser banida no Senado Federal. Se o Senador morreu, assumiria o segundo mais votado, como é na Câmara dos Deputados e em todas a Casas Legislativas do país.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Procedimentos conflitantes entre o Judiciário e o Legislativo


O meu grande obstáculo de convivência na política é exatamente a forma de agir e de proceder. De fato, enquanto fazia parte de uma bancada de Desembargadores para discutir um determinado processo, naquele instante do julgamento cada magistrado vota livremente de acordo com a sua livre consciência, buscando sempre o dever ser. Na política infelizmente isso não ocorre. De fato, o voto do parlamentar geralmente segue uma orientação do lider da bancada, ainda que os objetivos da sociedade sejam contrários a opinião do líder. Um exemplo muito claro a esse respeito, é o caso das CPI'S. Se todo governante fosse honesto, seria a favor de qualquer CPI, no entanto, todos eles sem exceção, são contra a instalação de qualquer CPI. Se eu fosse Prefeito,Governador o Presidente da República estimularia que os parlamentares investigassem o meu governo, porque não iria acoitar ladrão. Se todos são contra, é porque todos são cúmplices,coniventes e corruptos.